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Itororó: Continuam as mortes em série de gatos por envenenamento


O Terror Silencioso Continua: Gatos de Itororó (BA) Morrem Envenenados em Série

Itororó, Bahia – Um clima de medo e indignação paira sobre a cidade de Itororó, no sul da Bahia. Denúncias recorrentes de moradores e ativistas da causa animal apontam que a matança cruel de gatos por envenenamento segue sem trégua, transformando-se em uma triste rotina.


A gravidade da situação tem sido amplamente documentada e exposta pelo Portal Diário do Médio Sudoeste, que, em seu perfil no Instagram, vem noticiando quase que diariamente novos casos de felinos encontrados mortos com sintomas claros de intoxicação em diversas áreas do município. A cobertura constante do portal serve de termômetro para a crise, mostrando que o crime de maus-tratos qualificado, que prevê pena de reclusão, de 2 a 5 anos, e multa, quando se trata de cães ou gatos, não tem inibido a ação dos criminosos.


Uma Ação Criminosa e Bárbara

Os relatos que circulam entre os moradores e os posts do Diário do Médio Sudoeste dão conta de que os animais são vítimas do temido "chumbinho", um veneno de venda proibida e de alto poder letal. Os gatos, muitas vezes comunitários ou até mesmo domésticos que têm acesso à rua, ingerem o material tóxico, morrendo em agonia.


"É um ato de covardia extrema", desabafa uma protetora de animais local que preferiu não se identificar por medo de represálias. "Todos os dias da semana temos um novo caso. É um sofrimento horrível para o animal e para quem os cuida. O trabalho do portal está sendo essencial para dar visibilidade, mas é urgente que as autoridades ajam."


A Lei é Clara, a Impunidade Preocupa

O envenenamento de animais é crime ambiental previsto na Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/98), com a pena agravada pelo recente aumento de rigor com a Lei Sansão (Lei nº 14.064/2020), especificamente para cães e gatos.


A grande dificuldade, como em muitos casos no país, é a falta de provas concretas e testemunhas dispostas a denunciar formalmente, o que contribui para a sensação de impunidade e encoraja a continuidade das mortes.


COBRANÇA DE AÇÃO: As Autoridades de Itororó Vão Agir?

Diante do cenário de mortes diárias e da mobilização da imprensa e da comunidade, é inadmissível que o terror silencioso continue. Não basta apenas a denúncia; é preciso uma resposta firme do poder público.


COBRAMOS uma ação imediata e coordenada das autoridades de Itororó:


Investigação Rigorosa da Polícia Civil: É fundamental que sejam abertos inquéritos para cada caso noticiado. A Polícia Civil deve empregar recursos para identificar e isolar as áreas de maior incidência, buscando imagens de câmeras de segurança e ouvindo formalmente os denunciantes e o próprio Portal Diário do Médio Sudoeste.


Atuação do Ministério Público: O Ministério Público do Estado da Bahia (MPBA) deve entrar no caso, utilizando seu poder de fiscalização e cobrança para garantir que as investigações avancem e que os responsáveis sejam denunciados à Justiça.


Campanha de Conscientização e Segurança da Prefeitura: A prefeitura municipal precisa emitir uma nota de repúdio, alertar a população sobre o crime e, em parceria com a Guarda Municipal, intensificar a fiscalização em áreas públicas.




Para Denunciar:


Polícia Militar (190)


Polícia Civil de Itororó (para registro formal de B.O.)


Ministério Público do Estado da Bahia (para denúncias de crimes ambientais e maus-tratos)


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