Brasília - O ex-presidente Jair Bolsonaro foi diagnosticado com câncer de pele em estágio inicial. A confirmação veio após exames realizados em lesões cutâneas removidas no último domingo, 14 de setembro. O laudo anátomo-patológico revelou a presença de carcinoma de células escamosas "in situ" em duas das oito lesões analisadas.
Segundo o médico Cláudio Birolini, chefe da equipe cirúrgica que acompanha Bolsonaro, o diagnóstico corresponde a um câncer de pele restrito às camadas superficiais, sem invasão profunda. As lesões já foram removidas e não há indicação de disseminação da doença.
Bolsonaro recebeu alta hospitalar na tarde desta quarta-feira, 17 de setembro, após melhora clínica. Ele havia sido internado na terça-feira, 16, devido a uma crise de soluços, vômitos e queda de pressão arterial.
Tratamento e acompanhamento
O médico informou que, por se tratar de um estágio inicial, o ex-presidente não precisará de quimioterapia. O tratamento se limitará a acompanhamento clínico e reavaliações periódicas para monitorar eventuais novos focos da doença. As lesões cancerígenas foram identificadas no tórax e em um dos braços do ex-presidente.
Birolini também ressaltou que o diagnóstico não possui relação com a facada sofrida por Bolsonaro em 2018.
O ex-presidente seguirá com o tratamento ambulatorial, sem indicação de novos procedimentos imediatos.

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